"A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer atualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade?"

(Mahatma Gandhi)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

LÁPIS COR DE PELE. PELE DE QUEM?

Gostaria de contar-lhes a seguinte história:
Quando meu filho ingressou na escola de educação infantil, chegou aqui em casa certo dia dizendo que queria ser “cor de pele”.
Gostaria de informar que somos negros. Meu marido é branco. Nosso filho, mestiço. Não conseguimos entender o desejo dele, pois ele já era cor de pele – foi o que respondi. “Filho, você é cor de pele. Cor de pele negra”.
Esse tema rondou a casa por semanas até que um dia fui à escola descobrir o que estava havendo. E, para minha surpresa, o fato era uma mistura de incompetência para a diversidade brasileira vinda da própria professora e, muito fortemente, saída também da Faber-Castell, que tem na sua caixa de lápis de 36 cores uma cor chamada PELE. Que cor é essa?
Um salmão, rosa-claro, rosinha a que o fabricante denomina PELE. Pele de quem, me pergunto? Pele branca, é claro. Não seria legítimo em um país de maioria negra que houvesse também uma cor na caixa de lápis para quem não tem pele branca?
Ressalto que, sim, embora as estatísticas camuflem esse dado, o Brasil é um país de maioria negra. E posso informar bibliografia consistente sobre o assunto, se necessário. Ou insiram uma nova cor, que contemple a pele negra, ou mudem o nome dessa, por favor.
Meu filho está com sete anos agora e já faz tempo que sabe que “marronzinho”, como ele mesmo dizia. Mas entendeu nesse exato momento em que quis ser “cor de pele” que vocês o submeteram a um preconceito disfarçado.
Camuflado em uma caixa de lápis que vemos nas propagandas cantantes, coloridas, sorridentes da marca.O fato é que desde essa época – e faz tempo! tento por este canal, sem sucesso, um contato com a Faber-Castell. O fato é que semana passada, fazendo uma compra pude ver que a cor PELE continua na caixa de lápis fabricada por vocês.
Quero uma resposta e providências em uma semana, por favor. Porque hoje acordei cansada de ser ignorada. Aproveito para informar que, desta vez, usarei todos os recursos necessários para que minha reclamação atinja os canais destinados a ela, bem como instituições que se preocupam com a questão no Brasil.

Fonte: www.Viomundo.com.br

Antiguinho mas bem interessante pois isto continua acontecendo em nossas escolas e talvez com nossos filhos vamos pensar sobre... E mais que pensar criticar, falar, ir á luta por uma escola e por uma sociedade que não avalie as pessoas pela cor da sua pele...

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
(Nelson Mandela).

O ponto negro



 

Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago.
 
 
 
Todos se sentiram assustados com o teste que viria.
 
O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume...
 

Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha.
 

O professor analisando a expressão surpresa de todos, disse: - Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
 

Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa.
 
 
 
Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
 

Todas, sem exceção, definiram o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
 

Após ler todas, a sala em silencio, ele disse: - Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós.
 

Ninguém falou sobre a folha em branco.
 
 
 
Todos centralizaram suas atenções no ponto Negro. Assim acontece em nossas vidas.
 
 
 
Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. 

A vida é um presente de DEUS dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos pra comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá sustento, os milagres que diariamente presenciamos.
 

No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro.
 
 
 
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um familiar, a decepção com um amigo.
 
 
 
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
 
Tire os olhos dos pontos negros da sua vida. Aproveite cada benção, cada momento que Deus lhe dá. Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer.
 
 
 
Tenha essa certeza, tranquilize-se e seja feliz!!!